“Não te quero de volta, sabe? Só que
é muito estranho. Essa sua falta de compaixão. Esse seu tanto faz. É incrível
essa sua capacidade de não estar nem aí pra nada. A gente já foi alguma coisa.
Tudo bem, a gente pode não ter sido um desses casais das telas de cinema. Mas a
gente se amou. Porque eu te amei. Foi um amor comum e fadado ao fim. E,
demorou, mas aceitei o término. Porque é pra frente que se anda. Mas olha só pra gente agora. Em que nos
tornamos? Estranhos? Meros desconhecidos? Você não se da o trabalho de me dizer
um simples “oi”, se quer um “como você está?”. E isso machuca, sabe? Essa sua
indiferença me dilacera. Porque tudo isso me faz questionar suas palavras de
outrora. Aquelas que encheram os meus olhos, ouvidos e as artérias que estão
ligadas ao coração. Só tenta entender. Se sentir especial pra alguém, às vezes
é bom. Saber que alguém se preocupa com a gente é melhor ainda. Porque o alguém
dos meus textos continua sendo você.”
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